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Rastreamento pode combater pirataria
25/06/2012
Rastreamento pode combater pirataria
Data: 25/06/2012
Levantamento feito pelo Ministério da Saúde identificou pelo menos 1,2 mil sites ilegais de venda de remédios. Mas o que dificulta a fiscalização é a hospedagem de sites fora do país. Desde 2009 existe umtermo de cooperaçãocom
o Ministério da Justiça a fim de articular o trabalho do órgão com o das polícias Federal e Rodoviária Federal. Ação que permitiu um combate mais efetivo e o desdobramento de outras ações nos estados, com a participação das polícias civis. "A Anvisa faz um bom trabalho, mas tem de ser fortalecida. A legislação é efetiva, mas precisa ser aplicada", diz Edson Vismona, do Fórum Nacional Contra Pirataria e do Instituto Brasil Legal.
Roberto Abdenur, do Etco, lembra que a Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou no dia 13 de junho projeto de lei do senador Humberto Costa (PT-PE) que cria a Política Nacional de Combate à Pirataria de Produtos submetidos à Vigilância Sanitária. A matéria seguirá para a Câmara dos Deputados. O rastreamento de medicamentos é outro fator de grande importância no combate ao comércio ilegal. A Anvisa afirmou que deliberou sobre as diretrizes que nortearão a implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, conforme
determinado pela Lei 11.903/09.
Entre os principais malefícios de se consumir um medicamento falsificado está o de não saber quais substâncias
que o compõem,impossibilitando o paciente de identificar os efeitos colaterais. A saúde é colocada em risco, tendo em vista que o medicamento pode simplesmente não fazer efeito, deixando o paciente sem tratamento, ou conter ingredientes ativos em excesso, substâncias tóxicas e até letais. "Mais do que um crime, a falsificação é uma atividade que coloca em risco a saúde das pessoas, não só pela falta de eficácia, mas também pela possível ocorrência de efeitos adversos desconhecidos e intoxicação", afirma João Fittipaldi, diretor médico da Pfizer Brasil.
Fonte: Epharma.com
Imagem: medimagem.com