Procon do DF barra venda de bebida energética com ‘corpo estranho’
24/07/2013
"Procon do DF barra venda de bebida energética com ‘corpo estranho’
Suspensão vale pelo menos até conclusão de laudo da Vigilância Sanitária.
Empresa que produz bebida diz que espera notificação para se pronunciar.
O Procon do Distrito Federal suspendeu nesta quarta-feira (24) a venda da bebida energética Guaraviton, depois que consumidores alegaram ter encontrado um “corpo estranho” no produto. Com a medida, a mercadoria não poderá ser vendida no DF pelo menos até a conclusão de laudo da Vigilância Sanitária, que deve sair entre 15 e 30 dias.
A empresa Viton 44, que produz a bebida, informou ao G1 que ainda não foi notificada e que aguarda o recebimento do ofício do Procon para poder se manifestar. A Viton 44 disse que nenhum consumidor procurou o serviço de atendimento ao cliente e que está disposta a tomar todas as medidas para sanar eventuais incidentes.
De acordo com o Procon, um consumidor entrou em contato com o órgão no último dia 17, alegando ter encontrado uma substância viscosa de cor branca no fundo de um frasco de Guaraviton. O cliente disse que teve dor de cabeça e náuseas depois de ingerir a bebida e chegou a apresentar atestado médico ao Procon.
saiba mais
Procon do DF notifica 12 motéis em operação para dia dos namorados
Procon do DF faz ação para fiscalizar sites de comércio eletrônico
Procon divulga lista de empresas com mais reclamações no DF
Segundo o diretor-geral do Procon, Todi Moreno, outros consumidores denunciaram o mesmo problema pelo serviço telefônico do órgão. Garrafas de pelo menos três lotes do produto continham a substância, diz Moreno. O cliente que fez a reclamação no Procon comprou uma caixa do produto. Todas as unidades estavam com a substância, de acordo com o órgão.
“Suspendemos a venda do Guaraviton até que analisem as amostras do produto pela Vigilância Sanitária. Notificamos a Associação dos Supermercados de Brasília pedindo a retirada dos produtos de todos os estabelecimentos do DF, com pena de sanção administrativa, advertência e multa, já que o produto pode colocar em risco a vida do consumidor”, afirmou o diretor do Procon.
Ele afirmou que enviou nesta quarta-feira um ofício para a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) informando o caso no DF e pedindo uma apuração em mercados de outras localidades. Segundo Moreno, sites de reclamações na internet receberam denúncias semelhantes sobre o mesmo produto.
O diretor afirmou que a empresa tem dez dias úteis a partir do recebimento da notificação para apresentar defesa aos órgãos de vigilância sanitária."
Fonte e Imagem: G1.globo.com