Procon-DF reduz restrição à venda de bebida com suposta contaminação
28/07/2013
"Procon-DF reduz restrição à venda de bebida com suposta contaminação
Após defesa da empresa, órgão restrige suspensão a lotes sob suspeita.
Consumidor alegou ter encontrado 'corpo estranho' no produto Guaraviton.
O Procon do Distrito Federal decidiu nesta sexta-feira (26) restringir a venda de três lotes do energético Guaraviton. A comercialização total do produto estava suspensa em todo o DF desde a quarta-feira (24), depois que um consumidor encontrou um “corpo estranho” em mais de uma garrafa da bebida. A restrição aos três lotes deve ser publicada no Diário Oficial do DF na próxima segunda (29).
A medida foi tomada depois que a empresa que produz o Guaraviton, a Viton 44, entrou com um pedido de reconsideração junto ao Procon na quarta-feira.
A empresa alegou que não havia motivos para a suspensão total do produto uma vez que a suspeita de contaminação recaía sobre apenas um lote (do produto Guaraviton Açaí) e que a medida foi tomada com base na reclamação de apenas um consumidor.
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Para o Procon, em outros dois lotes – ambos referentes ao Guaraviton Ginseng – foram encontrados “corpos estranhos”. Outras reclamações foram registradas pela internet, segundo o órgão. Pela nova determinação, os três lotes com suspeita de contaminação vão continuar com comercialização proibida até a conclusão do laudo pela Vigilância Sanitária, o que deve ocorrer em um mês.
Suspensão
A suspensão da venda da bebida energética Guaraviton foi suspensa depois que consumidores alegaram ter encontrado um “corpo estranho” no produto. De acordo com o Procon, um consumidor entrou em contato com o órgão no último dia 17, alegando ter encontrado uma substância viscosa de cor branca no fundo de um frasco de Guaraviton. O cliente disse que teve dor de cabeça e náuseas depois de ingerir a bebida e chegou a apresentar atestado médico ao Procon.
.A empresa Viton 44, que produz a bebida, informou ao G1 que nenhum consumidor havia procurado o serviço de atendimento ao cliente e que estava disposta a tomar todas as medidas para sanar eventuais incidentes.
Segundo o diretor-geral do Procon, Todi Moreno, outros consumidores denunciaram o mesmo problema pelo serviço telefônico do órgão. Garrafas de pelo menos três lotes do produto continham a substância, diz Moreno. O cliente que fez a reclamação no Procon comprou uma caixa do produto. Todas as unidades estavam com a substância, de acordo com o órgão.
Ele afirmou que enviou um ofício para a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) informando o caso no DF e pedindo uma apuração em mercados de outras localidades. Segundo Moreno, sites de reclamações na internet receberam denúncias semelhantes sobre o mesmo produto."
Fonte e Imagem: G1.globo.com