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Maioria das pessoas hipertensas não se trata adequadamente

11/02/2013

"Maioria das pessoas hipertensas não se trata adequadamente

Nova York, EUA. Enquanto os abusos de Carnaval continuam, vale pensar por um momento na importância de se tratar a hipertensão. Nos Estados Unidos, por exemplo, desde o início do século XXI, houve um grande progresso no controle da alta pressão sanguínea, apesar de a doença permanecer como a principal causa de ataques cardíacos, derrames, insuficiência cardíaca e doenças dos rins.

Pesquisas apontam que cerca de 52% dos hipertensos nos EUA ainda está com a pressão alta para ser saudável. E os especialistas apresentam algumas razões comuns para o grande número de pessoas com alto risco da doença, deficiências e morte prematura. Dentre os motivos, está o fato de cerca de 20% dos norte-americanos não saberem que têm pressão sanguínea alta, talvez por raramente irem ao médico fazer exames de rotina.

Além disso, dos 80% daqueles que têm consciência da condição, alguns não têm noção de quão séria ela é e não se tratam adequadamente. Algumas das pessoas que já receberam tratamento desenvolvem algum efeito colateral irritante, o que as faz largar o remédio ou usá-lo de forma inapropriada. Muitos fazem pouquíssimo para mudar o estilo de vida, a obesidade, o sedentarismo e a dieta rica em sal.

Risco. O especialista em hipertensão da Faculdade de Medicina de Cornell, Samuel J. Mann, acrescenta mais um fator que pode ser o mais importante. Entre 71% das pessoas que têm hipertensão e já estão em tratamento, muitas tomam a droga errada, ou a dosagem equivocada do remédio certa.

Mann afirma que os médicos deveriam levar em consideração as causas do problema de pressão de cada paciente, e os efeitos que podem levá-los a abandonar a terapia. Ele descobriu que quando o tratamento é adaptado individualmente, quase todos os casos de pressão alta podem ser controlados com as drogas já existentes no mercado. "O que precisamos, em termos de medicação, já está no mercado",diz.

Traduzido por Raquel Sodré

Nova York. O truque para prescrever o melhor tratamento para cada paciente, segundo o especialista em hipertensão da Faculdade de Medicina de Cornell, Samuel J. Mann, é determinar qual, dentre três mecanismos - ou a combinação deles -, é responsável pela hipertensão do paciente.

A hipertensão sensível ao sal - mais comum em pessoas mais velhas e em negros - responde bem a diuréticos e bloqueadores dos canais de cálcio. Já a hipertensão causada pela renina dos rins responde melhor aos inibidores e aos bloqueadores dos receptores de angiotensina, bem como aos inibidores diretos da renina e aos beta-bloqueadores.

Por fim, a hipertensão neurogênica é um produto do sistema nervoso simpático e é melhor tratada com beta-bloqueadores, alfa-bloqueadores e drogas como a clonidina. (JEB/NYT)

Apesar da quantidade de remédios disponíveis para o tratamento da pressão alta, de acordo com pesquisas dos EUA, cerca de 52% dos portadores da doença não fazem o devido tratamento. Veja as principais razões:

Cerca de 20% dos adultos que sofrem de hipertensão não sabem que têm a doença, muitas vezes por não terem o hábito de fazer exames de rotina.

Dos cerca de 80% que sabem ter a doença, alguns não têm a real noção da seriedade de sua condição e chegam a ignorar as orientações médicas destinadas para o tratamento.

Algumas pessoas largam o tratamento por causa dos efeitos colaterais.

Muitas pessoas não mudam hábitos de vida, mantendo dieta rica em sal, sedentarismo e obesidade."

Fonte: Cofen.com

Imagem: E-dicas.com