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Gerenciamento do plano de saúde

10/08/2012

Gerenciamento do plano de saúde

"Saúde não tem preço, mas tem custo." Esta é uma das frases mais discutidas nas corporações que oferecem plano de saúde.Um case conhecido é o da GM nos EUA, cujo custo com este benefício foi um dos principais motivos da crise vivida pela empresa, em 2008, porque o peso do orçamento com o plano de saúde chegou a impactar no preço final dos produtos da montadora e a deixou menos competitiva.

No Brasil, a legislação impõe coberturas com custos ilimitados, impedindo que as companhias construam previsões orçamentárias mais precisas.

Nos últimos quinze anos, segundo dados internacionais, observou-se que a inflação médica superou em 100% a inflação do custo de vida.

Depois do salário, o plano de saúde é a maior despesa de uma companhia, representando em média 10% do salário mensal pago ao profissional, índice que há dez anos era de 5%. O mau gerenciamento do plano de saúde pode impactar no preço final dos produtos e no custo das exportações. Em relação ao custo total com benefícios ofertado pelas empresas, chegamos a umvalor médio adicional entre 22% e 28% do valor da folha de pagamento, sendo que o plano de saúde representa deste total entre 35% e 40% do pacote.

Para diferenciar os tipos de benefícios ofertados, criamos duas categorias: os Benefícios Geniais e os Benefícios Legais. O plano de saúde faz parte dos Benefícios Geniais-necessários para atrair e reter profissionais. Mais importante que oferecer esse benefício, é manter a qualidade dele, uma vez que os níveis de utilização com consultas, exames e internações podem ficar acima do limite contratado. Deve existir um acompanhamento, que permita à empresa conhecer quantos usuários utilizam o plano de forma preventiva, quantos são pacientes com doenças crônicas e, principalmente, quantos já apresentam quadro clínico de alto custo.

Gerir de forma eficiente esse custo requer identificar os profissionais que podem representar um maior gasto com o plano de saúde. A empresa pode ainda elaborar um plano de ações preventivas, como parcerias com academias, realização de check up ou campanhas internas de conscientização.

Muitas empresas já se atentaram para esta questão e têm obtido ótimos resultados.
Investir na saúde significa avaliar o perfil da saúde física, mental, emocional e espiritual tanto dos profissionais que já trabalham na empresa, quanto dos novos. É preciso contemplar riscos, realidade e ações preventivas, identificando riscos que irão impactar os custos da empresa, seja nos reajuste acima da inflação do plano de saúde, no aumento do FAP (Fator de Acidente Previdenciário) e, principalmente, na produtividade que permitirá à empresa se diferenciar de seus concorrentes.

A gestão da saúde deve ser um dos pilares estratégicos de uma organização vencedora. Como diria o filósofo, "não existe nada mais invisível que o óbvio", e é claro que nosso bem maior reside na saúde de cada profissional.

Saúde tem preço e o custo vai depender de cada um de nós.

Fonte: Tudofarma.com

Imagem: Brasileconomico.com