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Fé pode ajudar muito no tratamento e cura de doenças, defendem médicos

24/07/2013

"Fé pode ajudar muito no tratamento e cura de doenças, defendem médicos

Crença pode melhorar qualidade de vida e bem-estar durante recuperação.
Estudo mostra que ter uma religião pode reduzir o risco de morte em 30%.

Acreditar no tratamento, no médico, em si mesmo e na recuperação é extremamente importante e pode ajudar inclusive no resultado e na cura de diversos problemas.

Como defenderam a pediatra Ana Escobar e o oncologista Fernando Maluf no Bem Estar desta quarta-feira (24), a fé pode ser uma grande aliada da saúde, faz bem para a imunidade, melhora a resposta a processos de quimioterapia ou radioterapia, por exemplo, e ainda pode ajudar a combater depressão, ansiedade e problemas de sono.
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Para comprovar essa tese, um trabalho do Instituto Dante Pazzanese, com quase 250 artigos de todo o mundo, concluiu que a prática regular de atividades religiosas - sejam elas quais forem - pode reduzir o risco de morte em 30%.

Isso porque ter uma religião promove bem-estar psicológico, menos pensamentos e comportamentos suicidas, menos consumo de álcool e drogas e um maior incentivo a hábitos saudáveis. O estudo mostrou ainda que a religião contribui também para reduzir a carga viral em pacientes com HIV, além de reduzir mortes por AVC e problemas cardíacos.
Fiel faz oração durante evento que nesta edição tem o lema 'Novo Tempo'. (Foto: Caio Kenji/G1)Homem faz oração; estudos mostram que ter uma religião faz bem para o bem-estar e a saúde (Foto: Caio Kenji/G1)

Por isso, ao descobrir uma doença, é importante que o paciente não se entregue e sempre escolha a opção de acreditar na recuperação, ser otimista e se empenhar mentalmente e fisicamente para reverter a situação.

E não precisa necessariamente se apegar a um poder superior, mas acreditar em si mesmo e nos outros – por exemplo, eleger um “anjo da guarda”, uma pessoa confiável, pode ajudar bastante a dividir os sentimentos em relação à doença, além de melhorar a disciplina do paciente em relação ao tratamento.

Estudos mostram, inclusive, que os pacientes que recebem orações, mesmo sem saber, têm melhora no quadro de doenças em comparação aos que não recebem, como explicou o oncologista Fernando Maluf. Porém, mesmo quem não quer rezar, pode meditar, um exercício cerebral que direciona o pensamento, traz conforto e tranqüilidade da mesma maneira.

Um caso que mostrou como a fé pode ajudar na recuperação foi o da apresentadora Ana Maria Braga, que teve câncer no reto em 2000, passou por sessões de quimioterapia durante 8 meses e conseguiu se recuperar.

Em dezembro de 2011, quando estava curada, ela foi à Missa da Esperança, na Igreja de Fátima, em São Paulo, e desde então cumpre a promessa que fez de ir todo ano a Fátima, em Portugal. Ela disse ao vivo no Bem Estar desta quarta-feira (24) que as boas energias ajudam muito a enfrentar as adversidades da vida e ajudam inclusive a crescer (veja a entrevista na íntegra no vídeo).

No caso da dona de casa Viviane Ribeiro, a fé foi importante não para curar uma doença, mas para que ela engravidasse.

Em 2009, ela e o marido tentaram ter um filho, mas foram informados pelo médico que o único jeito possível seria a inseminação. Sem condições financeiras, o casal procurou o serviço público e, durante a consulta com os médicos, Viviane percebeu que estava com a menstruação atrasada. Ao fazer um teste de farmácia, ela descobriu a gravidez (veja o depoimento de Viviane no vídeo, exclusivo para a internet)."

Fonte e Imagem: G1.globo.com