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Família brasileira está mais otimista, afirma Ipea
18/07/2012
"Família brasileira está mais otimista, afirma Ipea
Foram entrevistados moradores de 3,8 mil domicílios de mais de 200 municípios em todas as unidades da Federação
As famílias brasileiras estão mais otimistas com relação à situação socioeconômica do País, de acordo com o Índice de Expectativas das Famílias (IEF), que registrou uma alta de 1,5 ponto entre maio e junho deste ano e atingiu 68,5 pontos. O valor observado é superior ao apurado em junho de 2011 (64,1 pontos). Segundo a metodologia utilizada, o brasileiro manteve a boa perspectiva nos últimos doze meses (veja gráfico).
A pesquisa mensal do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) visita 3.810 domicílios de mais de 200 municípios em todas as unidades da Federação. A expectativa sobre a situação financeira da família para o próximo ano é otimista para 85,3% dos entrevistados. O valor é superior ao do mês de maio (84,8%).
Futuro - Tanto por nível salarial quanto por escolaridade, a maioria das famílias entrevistadas espera por melhores momentos para o próximo ano. Na análise por faixa salarial, observou-se aumento de expectativas em todos os níveis analisados - com exceção das famílias que ganham entre 4 e 5 salários mínimos. As famílias com renda familiar de 5 a 10 salários mínimos são as mais otimistas, com 91,4%. A maior expectativa negativa, e a única que ultrapassa os 10%, foi encontrada na camada social que recebe até 1 salário mínimo (11%).
Entre os dados sobre o nível de escolaridade, observa-se uma correlação entre escolaridade e melhorias na situação financeira da família, assim como foi notado no resultado por renda - em que quanto maior o nível de renda, maior a perspectiva financeira positiva. A expectativa por melhores momentos é mais baixa entre aqueles com menor grau de escolaridade, sendo os que não possuem nenhum tipo de instrução os menos otimistas entre todos (78,14%), seguidos pelos que possuem o ensino fundamental incompleto (81,09%). Os níveis de escolaridade que apresentaram as taxas mais altas de expectativas positivas são os de nível superior incompleto, com 92,97%, e aqueles com ensino superior completo ou pós-graduação (90,16%).
Dívidas - De todas as famílias consultadas no IEF, 53% afirmaram não ter dívidas - valor meio ponto percentual inferior ao mês anterior (53,5%). Apesar da baixa variação no tocante ao Brasil, entre as regiões houve variação entre famílias endividadas e não endividadas.
A região Centro-Oeste apresentou alta na taxa de famílias sem nenhum endividamento, com 88,8% declarando não ter nenhuma dívida, valor superior a maio (87,7%). A região Sudeste é a segunda com o maior índice, representando 59,9% das famílias. Em seguida, a região Sul, com 58,4% das famílias sem dívidas.
Maioria acredita que é boa hora de comprar bem durável
Em junho, 60,2% das famílias pesquisadas pelo Ipea acreditam que agora é um bom momento para adquirir um bem de consumo durável.
A região Centro-Oeste aumentou em 3,2 pontos percentuais a disposição para a compra de bens duráveis de maio (69,1%) para junho (72,3%). O Sudeste coloca-se em segundo lugar, com 66,1%. O Nordeste, embora tenha apresentado queda em relação ao mês anterior (-2,4%), permanece com a maioria de suas famílias dispostas a adquirir bens (63,6%).
Do outro lado permanecem as regiões Norte (35,7%) e Sul (43,8%), onde mais da metade das famílias consultadas não acredita ser o momento ideal para adquirir novos bens de consumo. Em todo o País, a proporção dos que consideram que não é o momento ideal vem declinando desde setembro do ano passado, quando era de 41,1%. Hoje, 35,3% das famílias consideram que não é um bom momento para consumir."
Fonte: Secom PR
Imagem: Democracia Política