Em Chapecó, Beto Albuquerque defende diálogo como pilar de atuação do governo federal
23/09/2014
O candidato a vice-presidente do República pela coligação Unidos pelo Brasil, Beto Albuquerque, esteve em Chapecó, oeste de Santa Catarina na segunda-feira(22). O vice de Marina reuniu-se com produtores rurais na Associação Atlética Recreativa Alfa e reafirmou os compromissos assumidos por Eduardo Campos quando esteve na localidade em abril deste ano. Beto defendeu o diálogo como base de governança e afirmou que o ministro da agricultura e do desenvolvimento agrário será respeitado e terá de representar o setor. A região é uma das mais importantes para o setor em todo o país. Paulo Bornhousen, candidato ao senado pelo PSB/SC, e candidatos a deputado estadual e federal pela coligação de SC acompanharam a reunião.
Entre os apontamentos feitos pelo produtores presentes esteve a necessidade de uma maior participação do governo federal na área da agricultura pois, segundo eles, há uma sensação de abandono. Os produtores cobraram investimentos em infraestrutura, especialmente em ferrovias e rodovias. A questão indígena (demarcação de terras) também foi pauta do encontro, além da implementação do novo Código Florestal.
Sobre as ferrovias, Beto Albuquerque defendeu ao andamento e a celeridade na construção da ferrovia norte-sul, há anos abandonada. Segundo o candidato, o governo federal precisa ter o diálogo como pilar de atuação. “Não podemos achar que investiremos sozinhos ou que resolveremos todos os gargalos de forma isolada. É preciso buscar parcerias público-privadas, avaliando concessões. É preciso dialogar na busca das soluções que sejam eficazes. Os problemas estão sendo potencializados pela falta de diálogo e compromisso do atual governo”, afirmou.
De acordo com Beto Albuquerque, o novo Código Florestal será implementado. “Nosso compromisso é público. Marina e eu temos reafirmado sempre que vamos tirar do papel o Código Florestal e fazer valer o que foi aprovado no Congresso Nacional”, declarou. Com relação à questão indígena, o candidato a vice-presidente destacou que o litígio não será mais o caminho adotado para solucionar os problemas. “É preciso respeitar os direitos de todos. Por isso, respeitaremos as terras que já foram destinadas pelo governo aos produtores. Não se resolve um problema criando outro. Também não se pode ser omisso e deixar que mortes e crimes aconteçam como ocorreu recentemente. Temos que buscar outras soluções e dialogar. Não há como um governo acertar se não dialogar”.
Entre os outros pontos destacados por Beto Albuquerque está o combate à corrupção, a recuperação de empresas públicas como a Petrobras e a estagnação da economia brasileira. “Nunca imaginei que o Brasil voltaria a discutir inflação. O consumidor que vai ao supermercado e à farmácia sabe que a inflação é superior a dois dígitos. Isso se deve ao descontrole da gestão pública”, acrescentou.
Marina e Beto têm defendido uma nova forma de governar, que exclua a troca de favores e que tenha como base um programa de governo. “Todas as vezes que o Brasil se uniu e reuniu gente boa, avançou. Foi assim na construção da democracia, na deposição do Collor e em tantos outros momentos. Itamar Franco implementou o plano Real e não precisou de mensalão. Por isso temos que mudar e nosso dever é governar para as futuras gerações. Por isso temos que governar com os bons. Tenho convicção de que o Brasil tem gente comprometida e que estará ao nosso lado, em nosso governo, nos ajudando a varrer a corrupção do cenário nacional e colocando as velhas raposas na oposição”, finalizou.
Fonte: www.betoalbuquerque.com.br