Comportamento de risco põe gaúchos no topo do ranking da Aids no país
07/07/2012
Comportamento de risco põe gaúchos no topo do ranking da Aids no país
Uma estatística assustadora coloca Porto Alegre no epicentro de uma doença temida e que, para muitos, ainda pode significar uma sentença de morte. Há pelo menos uma década, a Aids tomou proporções gigantescas em solo gaúcho: é na Capital que a taxa de incidência chega a 99,8 casos a cada 100 mil habitantes - simplificando, um em cada mil porto-alegrenses tem a doença, com sintomas. Os dados, de 2010, confirmam uma escalada no número de casos, numa epidemia sem trégua. Segundo Eduardo Sprintz, infectologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a epidemia é caracterizada quando há um aumento do número de casos em um curto espaço de tempo. - Já se trata, há algum tempo, de uma epidemia: em comparação com o resto do país, os números estão em um nível muito elevado - afirma Sprintz. Quanto ao número de casos novos, Porto Alegre é a líder, com uma taxa de letalidade muito elevada. Na maior parte das vezes, as mortes ocorrem nas classes menos privilegiadas, em função das complicações que surgem devido à baixa imunidade. Partenon, Rubem Berta e Restinga, por exemplo, têm índices alarmantes. Mas não se trata de uma chaga da periferia: no Moinhos de Vento e em Petrópolis, há vários casos.
Fonte: Jornalsportnews.blogspot.com
Imagem: Wp.clicrbs.com